sexta-feira, 4 de novembro de 2011

INSÔNIA




Há um cansaço antigo sobre todas as coisas novas.
De ombros rijos e vergados meu olhar percorre o mundo.
O estalido do  velho assoalho  ainda  me causa espanto.
O grito escapa antes mesmo do susto.
Há rugas flácidas encapsuladas nas faces novas dos outdoors.
Cá estou eu. Debaixo do mesmo sol.
A sombra é pouca.
Não há alívio para a sede que me consome.

6 comentários:

  1. Ana,

    o grilo é mesmo uma das sementes da insônia.

    As imagens do poema são altamente convincentes.

    Abraços!

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  2. lindo ... um poema que nos mantém acordado...

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  3. oi Ana
    gostei muito do seu espaço
    e ainda mais de seus poemas

    estamos juntos nesta insone jornada

    abs

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  4. Muito bom o teu blog Ana, poesia é a linguagem da alma...bjusssssssss

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  5. poema com aquela profundidade
    que inquieta os olhos
    ...

    Abraço carinhoso.

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  6. Ei, Ana. O Tertúlia que a levou também me traz. Bonito o seu escrito.Esse poema parece comigo, é como se olhássemos por uma mesma janela. Tenho alguns que são de fato muito parecidos. Sina de aluno de letras, Filosofia ou destino? Sucesso, sempre!

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